A versão final do rascunho de uma declaração do Grupo dos Sete sobre a situação na Ucrânia deve ser divulgada durante a próxima reunião de cúpula em Hiroshima, no Japão.
No documento, os países membros condenam a invasão russa e prometem tomar todas as ações para restaurar a paz na Ucrânia.
O Japão, anfitrião da reunião de cúpula com início na sexta-feira, tem coordenado com seus colegas do G7 para emitir uma declaração sobre a situação ucraniana separada da declaração final do evento.
O esboço chama a agressão russa de uma guerra de invasão injustificável e não provocada que desrespeita a Carta das Nações Unidas.
Também aponta que o conflito tem impactado países com posições vulneráveis em relação à segurança alimentar e de energia. Afirma ainda que o G7 condena a Rússia nos termos mais fortes possíveis.
O documento pede ainda que Moscou retire todos os seus soldados da Ucrânia imediatamente e sem pré-condições. Enfatiza que uma paz duradoura não pode ser alcançada sem um recuo russo.
Também alerta que haverá sérias consequências caso Moscou utilize armas nucleares, biológicas ou químicas. Cita ainda uma declaração adotada na reunião de cúpula do G20 do ano passado, na Indonésia, da qual a Rússia participou, que afirma que “o uso ou ameaça de uso de armas nucleares é inadmissível”.
No rascunho, o G7 assegura que Kiev terá acesso à assistência econômica necessária.
Também promete estender ajuda a países e populações afetadas de maneira adversa pela situação na Ucrânia, tendo em mente o grupo “Sul Global” de nações emergentes e em desenvolvimento.
Por final, afirma que os líderes do G7 prometem, a partir de Hiroshima, uma cidade que simboliza a paz, fazer todo o possível para trazer uma paz duradoura à Ucrânia o quanto antes com uso de todas as medidas políticas aplicáveis. *Informações NHK