Chanceleres dos países que formam o Grupo dos Sete (G7) reiteraram seus apelos para que a Rússia retire todas as forças da Ucrânia de forma imediata e incondicional.
O G7, apesar do seu empenho para demover a Rússia da invasão da Ucrânia, não conseguiu obter sucesso. A advertência do G7 à Rússia para a retirada das suas tropas da fronteira com a Ucrânia, há mais de um ano, foi totalmente ignorada.
A Ucrânia foi mais uma vez um dos tópicos principais de discussão dos ministros do G7 na segunda-feira (17), segundo dia de conversações na cidade de Karuizawa, província de Nagano, na região central do Japão. Hayashi Yoshimasa, ministro dos Negócios Estrangeiros japonês, disse aos seus homólogos que é importante manter a união entre os países do G7 e aqueles que compartilham os mesmos interesses, em meio à prolongada invasão russa.
Ele também enfatizou a importância de reforçar a cooperação com as nações emergentes e em desenvolvimento, coletivamente conhecidas como o Sul Global, que frequentemente assumem posições neutras.
Os ministros concordaram em fazer mais esforços para impedir que a Rússia escape das sanções e obtenha armas de terceiros. Há preocupações de que a Rússia esteja buscando ajuda militar da China e de países do Oriente Médio.
Hayashi disse o seguinte: “Queremos mostrar claramente ao mundo que o G7 rejeita firmemente quaisquer tentativas unilaterais de alterar o status quo pela força, assim como a invasão russa na Ucrânia e a ameaça de utilizar armas nucleares. Queremos mostrar nosso compromisso em salvaguardar a ordem mundial com base no Estado de Direito.” *Com NHK e InfoMoney