Cuba realizará eleições nacionais em 26 de março, em um cenário repleto de desafios econômicos, sociais e políticos.

Os cubanos vão eleger 470 membros da Assembleia Nacional do Poder Popular (Parlamento), que terão não só a responsabilidade de legislar, mas também de escolher o Presidente e o Vice-Presidente da República, entre outros poderes, daí a importância destas eleições.

No entanto, fenômenos como a inflação, o desabastecimento, as dificuldades do sistema elétrico nacional e as deficiências econômicas marcam de forma negativa a realidade dos cubanos, o que pode ter repercussões no comparecimento às seções eleitorais.

O próprio presidente Miguel Díaz-Canel reconheceu isso, quando em setembro de 2022, o país decidiu avançar com um referendo popular para aprovar o novo Código da Família.

O desafio de fazer progredir a economia, apesar dos obstáculos externos, é um dos pontos-chave para Cuba e seu projeto social, assim como encontrar o caminho para a prosperidade, dignificando o trabalho, o papel do salário e que as pessoas encontrem sua realização dentro fronteiras nacionais.

São objetivos que, além de figurarem na visão do país até 2030, precisam se concretizar em fatos, pois dão conta de um processo comprometido em oferecer aos cidadãos maior justiça social.

Por isso, tanto a economia quanto a atenção às pessoas e comunidades em situação de vulnerabilidade constituem as principais linhas de ação do Governo em busca de soluções em acordos internacionais, produção e a ciência e a inovação.

“A democracia socialista cubana tem diante de si os traços da colonização cultural imposta pelo ideal liberal burguês”, disse Yuleidis Gonzalez, professor da Universidade de Granma, em um debate sobre o tema.

Esse é um desafio essencial que exige uma mudança de espírito, uma nova relação com o poder e fazer com que as pessoas sintam que têm uma influência real na tomada de decisões, acrescentou Gonzales. *Informações Prensa Latina

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