Em recente manifestação de desagrado, a presidente do Peru pediu a Gustavo Petro “que se dedique a governar” seu país e pare de “incitar a população peruana” que participa de protestos antigovernamentais no Peru após o afastamento do ex-presidente Pedro Castillo.
Como consequência das manifestações de Petro o Congresso peruano declarou o presidente colombiano “persona non grata” após manifestações de semelhanças entre a polícia peruana e as tropas nazistas.
Com 72 votos a favor, 29 contra e 7 abstenções, o plenário do Congresso aprovou a moção contra o presidente colombiano, que inclui também a proibição de sua entrada em território peruano.
Em nova ingerência em ações de governos da região, Gustavo Petro, durante o ato de entrega da ampliação da Universidade Francisco José de Caldas, em Ciudad Bolívar, criticou duramente a megaprisão em El Salvador, uma iniciativa do presidente Nayib Bukele,
Algumas horas depois, o presidente Bukele respondeu via Twitter às acusações feitas por seu homólogo.
“Os resultados superam a retórica. Quero que a Colômbia realmente consiga reduzir os índices de homicídio, como nós salvadorenhos temos feito. Deus os abençoe”, disse o salvadorenho, citando o vídeo em que Petro fala sobre a megaprisão.
Os primeiros 2.000 membros de gangues foram transferidos para aquela que é considerada a “maior prisão da América”, projetada para abrigar 40.000 criminosos, segundo Bukele.
Este centro será guardado por mais de 600 membros das Forças Armadas e 250 da Polícia Nacional.