As autoridades de saúde turcas começaram a enterrar centenas de pessoas que morreram após o terremoto de magnitude 7,8 e seus subsequentes tremores secundários, que sacudiram seu país na segunda-feira, 6 de fevereiro, em valas comuns.
Os enterros foram precedidos de orações e em meio ao luto por não ter sido possível identificar o falecido.
Os atos fúnebres são realizados depois que as autoridades alertaram que os corpos mantidos ao ar livre se tornaram uma ameaça devido ao risco de epidemias que acarretam.
Nas últimas horas, nos arredores da cidade de Hatay, uma das mais afetadas pelos desastres, centenas de pessoas que não puderam ser identificadas tiveram que ser enterradas , portanto, em fossas comunais.
Este cemitério para os não identificados tornou-se o maior da cidade.
O balanço mais recente sobre as vítimas do terremoto mostra que pelo menos 21.043 pessoas perderam a vida devido aos terremotos somente na Turquia.
A este número devem ser adicionadas as mortes na Síria, o que eleva o número total de vítimas fatais dos terremotos para mais de 24.500. Os feridos, entretanto, são estimados em cerca de 85.000.
Mais de 60.000 equipes de resgate de diferentes países ao redor do mundo estão nas áreas devastadas para encontrar sobreviventes.
As ações de resgate também têm sido dificultadas pelas baixas temperaturas invernais que essas regiões vivenciam. *NTN24
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