O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concluiu nesta sexta-feira (19) a análise das audiências de custódia de 1,4 mil presos acusados de participar dos atos de 8 de janeiro, que culminaram na invasão e depredação das sedes do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do STF.

O ministro decidiu manter a prisão preventiva de 942 acusados e determinou a soltura de 464 que deverão colocar tornozeleira eletrônica e proibidos de sair de suas cidades e de usar redes sociais. Também, terão os passaportes cancelados e os documentos de posse de arma suspensos.

Os presos são acusados de crimes de ato preparatório de terrorismo, associação criminosa, abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado, ameaça e incitação ao crime. 

Em contraponto à decisão do ministro, os deputados Ubiratan Sanderson e o senador Marcos Duval formalizaram denúncias da participação de infiltrados nas manifestações do dia 8 visando responsabilizar os opositores ao governo, além de articulações envolvendo órgãos de segurança do governo para facilitar os atos de vandalismo.

Até o momento, não há notícias de que Alexandre de Moraes tenha determinado investigar as denúncias dos políticos.

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