A China informou ter atingido o pico da onda epidêmica de Covid-19 que o país atravessa. Esta sexta-feira (20) foi ainda de muitas viagens por conta das festividades do Ano-Novo Lunar, que será celebrado na noite de sábado (21).

O movimento de chineses para visitar suas famílias aumenta os riscos de contaminação pelo coronavírus.

O vice-primeiro-ministro chinês, Sun Chunlan, que supervisiona os esforços do país para combater a Covid-19 afirmou, nesta quinta-feira (19) que, “em geral, o nível da epidemia era relativamente baixo. Sun Chunlan também disse que “o número de pacientes internados em estado crítico continuava descendo”.

Guo Yanhong, diretora do departamento de resposta a emergências médicas da Comissão Nacional de Saúde (CNS), disse em entrevista coletiva que o número de visitas clínicas por causa de febre em todo o país asiático atingiu o pico em 23 de dezembro de 2022 e diminuiu 94%, em 17 de janeiro.

O número de visitas às emergências atingiu o pico em 2 de janeiro e diminuiu 44%, em 17 de janeiro, em relação ao pico. Já o número de pacientes em estado grave nos hospitais atingiu o pico em 5 de janeiro e caiu 44,3% em 17 de janeiro, relatou Guo.

Muitas dúvidas permanecem sobre os dados divulgados pela China relativos à epidemia, desde o abandono da chamada política “zero Covid”.

Se cerca de 80% das grandes cidades já atingiram o pico de infeções por Covid-19, áreas rurais mais remotas enfrentam desafios crescentes. *Informações RFI

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