As forças americanas afirmam que um de seus aviões teve que tomar uma ação evasiva para evitar colisão com uma aeronave de combate chinesa, que fez uma manobra perigosa para interceptá-lo, durante um voo sobre o Mar da China Meridional neste mês.
Elas disseram que o caça chinês voou para a frente do avião dos Estados Unidos, e que a distância entre eles chegou a menos de 6 metros.
O Comando do Indo-Pacífico dos Estados Unidos anunciou, em um comunicado, que o incidente ocorreu em 21 de dezembro quando um avião da Força Aérea do país conduzia operações de rotina em espaço aéreo internacional sobre o mar.
O comunicado pede a todos os países na região Indo-Pacífico que “usem o espaço aéreo global de forma segura, e de acordo com direito internacional”.
Diz que a Força Conjunta do Indo-Pacífico dos Estados Unidos se empenha para uma região Indo-Pacífico livre e aberta. Acrescenta que ela irá continuar a voar, navegar e operar nos mares e no espaço aéreo internacional “com o devido respeito pela segurança de todas as embarcações e aeronaves, de acordo com o direito internacional”.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Llyod Austin, tinha manifestado temores sobre recentes comportamentos de aeronaves militares chinesas na região, quando se encontrou com o ministro da Defesa da China, Wei Fenghe, em novembro. Austin disse que seu “comportamento cada vez mais perigoso” aumentava o risco de um acidente. *NHK