O partido do presidente do Brasil, com base em auditoria independente, solicitou na terça-feira (22) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que verifique a validade de uma parcela dos votos registrados em máquinas eletrônicas no segundo turno da eleição presidencial realizada no mês passado.
A legenda de Bolsonaro, com base na legislação eleitoral, que autoriza uma auditoria após a eleição, diz ter encontrado indícios de mal funcionamento em 259mil urnas eletrônicas de votação fabricadas antes de 2020.
O TSE respondeu que o Partido Liberal (PL) precisaria entrar com igual representação a respeito do primeiro turno eleitoral, no qual foi utilizado o mesmo sistema de votação. Realizado em 2 de outubro, o primeiro turno incluiu eleição de parlamentares na qual o PL obteve significativas conquistas.
Com as irregularidades apontadas pelo PL, o presidente Bolsonaro teria obtido a maioria dos votos, alcançando 51%, o que lhe daria a reeleição.
A iniciativa tomada pelo partido de Bolsonaro deverá incensar seu eleitorado, que há mais de 20 dias realiza gigantes manifestações nas maiores cidades contestando o resultado das urnas no segundo turno.