The Wall Street Journal, um dos maiores jornais do mundo, com sua tradição de 133 anos, tece críticas a esquerda brasileira de tentar calar os conservadores.

Em um artigo assinado pela jornalista Mary Anastasia O’Grady, titular da coluna  “The Americas”, publicada semanalmente, diz respeito aos riscos por que atravessa a democracia brasileira.

O artigo de Anastasia, com o título:  “A esquerda brasileira tenta amordaçar o discurso político”, seguido do subtítulo:  “A campanha de Lula se move para encerrar a discussão pública sobre sua condenação”, faz uma crítica a um “perigoso e condenável movimento da esquerda brasileira que encontra forte eco na campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para calar seus opositores”.

O artigo destaca que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é liderado por um juiz notoriamente anti-Bolsonaro e que revestido de grandes poderes tem se dedicado a “amordaçar os críticos de Lula”.

A colunista observa que a Constituição brasileira não permite a censura, mas “a repressão descarada do tribunal à liberdade de expressão alarmou a nação”.

Segundo a colunista o ministro Alexandre de Moraes não dá sinais de recuo, e lembra, se a democracia brasileira está em risco é por causa das ações do ministro e não por causa de Bolsorano como apregoam algumas pessoas.

Conforme destacado no artigo, Lula é  particularmente sensível sobre sua condenação por corrupção em 2017, derrubada por um “detalhe técnico” embora os brasileiros não se esqueçam dos enormes escândalos de suborno e corrupção que surgiram durante os 14 anos – 2003-16 – em que seu Partido dos Trabalhadores ocupou a presidência.

O artigo relata casos em que o TSE agiu para remover conteúdos contrários a Lula de diversas mídias sob a alegação de que veiculavam notícias falsas. 

Os ataques a liberdade de expressão e a opinião pública e as liberdades civis dos brasileiros deixam uma questão, ao final do texto: ” Isso nos faz pensar como será o Brasil se Lula vencer”.

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