
A taxa de desocupação no mercado de trabalho brasileiro caiu para 8,9% no trimestre até agosto, segundo divulgado na sexta-feira (30), na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). No trimestre até julho, a taxa estava em 9,1%.
“O mercado de trabalho segue a tendência de recuperação”, disse em nota Adriana Beringuy, coordenadora da Pnad no IBGE.
O nível de ocupação foi de 57,1%, alta de 3,7 pontos percentuais em relação ao ano passado e também o nível mais alto desde 2015.
Em valores absolutos, o contingente de pessoas ocupadas ficou em 99 milhões, o mais alto da série histórica iniciada em 2012.
O contingente de novas pessoas no mercado aumentou 1,5% frente ao trimestre anterior, encerrado em maio.
São 1,5 milhões de novas pessoas no mercado de trabalho e aumento de 7,9% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.
A taxa de informalidade ficou em 39,7% da população (39,3 milhões de pessoas) ocupada no trimestre até agosto, ainda o maior da série histórica desse indicador (iniciado somente em 2016).
Pelo segundo mês consecutivo, o rendimento real habitual (que desconta a inflação) teve alta. O crescimento foi de 3,1% em relação ao trimestre anterior (de março a maio), ficando em R$ 2.713.
“Esse crescimento está associado, principalmente, à retração da inflação. Mas a expansão da ocupação com carteira assinada e de empregadores também são fatores que colaboram”, disse Beringuy.
Três atividades tiveram maior influência na queda do desemprego em agosto, de acordo com o IBGE:
- “Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas” (alta de 3% em comparação com o trimestre anterior e 566 mil pessoas novas pessoas);
- “Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais” (alta de 2,9% e mais 488 mil pessoas);
- E o grupo “Outros serviços” (alta de 4,1% e mais 211 mil pessoas). *Informações IBGE