TikTok um dos aplicativos de mídia social mais populares do mundo, com mais de 1 bilhão de usuários ativos globalmente.
Na sexta-feira (17), os senadores dos EUA pressionaram o presidente-executivo do TikTok, Shou Zi Chew, sobre relatos de que a plataforma de mídia social permitia conteúdo de mídia aprovado pelo Estado russo enquanto barrava outros vídeos.
“Relatórios recentes indicam que o TikTok… permitiu que a mídia estatal russa inundasse a plataforma com perigosa propaganda pró-guerra”, dizia uma carta escrita por um grupo de legisladores republicanos liderados pelo senador Steve Daines.
“Nenhuma empresa deve se encontrar na posição de amplificar as mentiras do Kremlin , que alimentam o apoio público à guerra de escolha da Rússia na Ucrânia”, continuaram.
Os senadores acrescentaram que estavam “profundamente preocupados” com o fato de o TikTok “estar permitindo a disseminação de propaganda pró-guerra para o público russo, o que corre o risco de aumentar um número humano já devastador”.
O TikTok disse à Reuters que a empresa continuaria abordando essas questões e respondendo a quaisquer perguntas.
Em março, o aplicativo de propriedade chinesa disse que suspenderia a transmissão ao vivo e o upload de vídeos para sua plataforma na Rússia, em revisão das implicações de uma nova lei de mídia assinada pelo presidente russo Vladimir Putin.
Os legisladores dos EUA acusaram o TikTok de não “impor igualmente essa política” e disseram que o “conteúdo enganoso e pró-regime que inundou o serviço não foi removido, criando um arquivo facilmente acessível de propaganda pró-guerra”.
O TikTok, de propriedade da empresa de tecnologia da Internet ByteDance, com sede em Pequim, está sob crescente escrutínio dos EUA sobre os dados pessoais que gerencia.
É um dos aplicativos de mídia social mais populares do mundo, com mais de 1 bilhão de usuários ativos em todo o mundo.
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