
As investigações do assassinato do promotor paraguaio Marcelo Pecci, ocorrido em maio, estão avançando rapidamente.
As autoridades explicaram nesta semana como o crime foi concebido e executado, e dizem que há cada vez mais indícios de que a autoria intelectual do crime é do Primeiro Comando da Capital (PCC), um dos maiores grupos criminosos do Brasil.
Pecci estava em lua de mel com a esposa na cidade turística de Barú, perto de Cartagena (Colômbia), quando um pistoleiro chegou de jet ski no resort onde ele estava hospedado e o matou a tiros em 10 de maio.
O promotor liderava uma das maiores operações antimáfia da história do Paraguai, país que é chave na rede de tráfico de drogas da região. Por isso, desde o início as investigações apontavam para uma operação internacional.
O promotor liderou inúmeras investigações contra a máfia, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro no Paraguai, incluindo uma contra o PCC.
Com sede em São Paulo e cerca de 30 mil membros, o PCC movimenta mais de R$ 390 milhões por ano em operações de tráfico de drogas, roubos, sequestros e assaltos a bancos, segundo cálculos da polícia brasileira.
O diretor da polícia colombiana apontou o PCC como principal suspeito do assassinato.
Ele argumenta que o PCC tinha planejado cometer o crime no Paraguai, mas que teriam sido convencidos a cometê-lo fora do país. *Informações BBC