O Instituto de Pesquisas Clínicas Duke (DCRI), ligado à Universidade Duke, em parceria com a Universidade Vanderbilt, ambas nos EUA, incluíram doses mais altas de ivermectina em um estudo em andamento que visa avaliar o uso de remédios já existentes contra casos leves e moderados de Covid-19.
Além da ivermectina, um antiparasitário, estão sendo testados também a fluticasona — um medicamento normalmente utilizado para prevenir e tratar a asma —, e a fluvoxamina — um inibidor seletivo de recaptação de serotonina, usado para tratamento de depressão.
Na nova fase do estudo, os pesquisadores querem testar os efeitos da dose de 600 mcg/kg diariamente por seis dias contra o coronavírus. A ivermectina, usada para tratar infecções parasitárias, não é aprovada pelo FDA para tratar Covid-19 e só deve ser tomada como parte de um ensaio clínico, como o ACTIV-6.
Os cientistas já fecharam as inscrições para a análise de uma dose menor do medicamento, com um programa de 400 mcg/kg diariamente por três dias.
O ACTIV-6 quer inscrever até 15 mil pessoas de todo o Estados Unidos. Para participar é preciso ter mais de 30 anos, ter testado positivo para covid-19 nos últimos 10 dias e ter pelo menos dois sintomas da doença por não mais de sete dias.