Na Guiné-Bissau, a situação política é instável, após esta manhã terem sido ouvidos vários tiros de bazuca e rajadas de metralhadora, junto do palácio do governo, no momento em que decorria o Conselho de Ministros, na presença do chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló e do Primeiro-Ministro, Nuno Gomes Nabiam.
A CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) e as Nações Unidas já vieram condenar a “tentativa de golpe de Estado” na Guiné-Bissau
A Comunidade Internacional está a acompanhar a par e passo o que se está a viver na Guiné-Bissau. A CEDEAO emitiu um comunicado onde condena a “tentativa de golpe de Estado”, exigindo aos militares “que regressam aos seus quartéis e mantenham uma postura republicana”.
António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, apelou ao fim imediato “dos combates violentos” e “ao pleno respeito pelas instituições democráticas do país”.
Para nos ajudar a entender um pouco melhor aquilo que está a acontecer em Bissau, capital do país, a RFI contactou António Seidi, do Madem G15, que nos fez um relato do que presenciou no terreno. *Informações RFI