Um morto e cinco feridos foram registrados até o momento após a explosão de um carro-bomba na noite desta quarta-feira, 19 de janeiro, em Saravena, Arauca.
Segundo as autoridades, o ataque foi realizado na sede das organizações sociais do Centro-Leste, onde estava sendo desenvolvida uma escola de Direitos Humanos.
A Associação Nacional Camponesa José Antonio Galán Zorro destacou que os fatos ocorreram “apesar da militarização, pois fica a 2 quarteirões da rede de segurança policial”, segundo o jornal El Colombiano.
Foto: cortesia (@centrooriente_)
Da mesma forma, indicaram que o incidente ocorreu depois que “Antonio Medina”, líder dos dissidentes da 28ª frente das FARC, enviou um áudio que ameaçava líderes sociais e presidentes de conselhos de ação comunitária.
Conforme explicado pela mídia colombiana, o áudio vazou em uma conversa entre dois ilegais, o áudio diz que “a ideia é explodir esses negócios (…)” e indica como objetivos militares “os de asojuntas, presidentes de conselhos e os líderes”.
Por outro lado, a equipe DD. H H. do Congresso dos Povos publicou uma declaração afirmando:
“Graças à prevenção e alerta em que o movimento se comprometeu devido à grave situação que se apresenta desde os primeiros dias de janeiro, o acesso pela rua onde se encontra a sede foi bloqueado para impedir o estacionamento de veículos. impediu que os indivíduos que saíram da van com explosivos a detonassem bem em frente ao quartel-general.”
Por sua vez, o presidente Iván Duque rejeitou este terrível evento no Twitter: “O miserável ataque terrorista com um carro-bomba em Saravena, Arauca, é um ataque que todos os colombianos rejeitam. Nossa força pública continuará fortalecendo o controle territorial na área a encurralar esses grupos armados e garantir a segurança da população”. *Informações NTN24