Os Estados Unidos comemoraram na quinta-feira (16) a libertação dos doze missionários norte-americanos sequestrados por uma gangue armada no Haiti desde outubro passado.
“Nós acolhemos relatos de que eles estão livres e recebendo os cuidados de que precisam após sua provação”, disse Karine Jean-Pierre, porta-voz da Casa Branca , durante uma entrevista coletiva.
Jean-Pierre garantiu que o governo dos Estados Unidos “tem trabalhado incansavelmente nos últimos dois meses para libertá-los” e agradeceu ao FBI, ao Departamento de Estado e às forças de segurança no Haiti.
Dois meses de sequestro
O grupo, que estava sequestrado há dois meses nesta quinta-feira, foi solto, anunciou o Centro de Análise de Pesquisas em Direitos Humanos (CARDH), ONG especializada em sequestros.
A informação foi confirmada pela Polícia Nacional do Haiti e pela congregação religiosa à qual pertencem os missionários, Christian Aid Ministries, com sede em Ohio (EUA).
O porta-voz adjunto observou que Joe Biden, o presidente dos Estados Unidos, recebe atualizações diárias sobre esta situação.
Missionários sequestrados
No dia 21 de novembro, eles liberaram 2 integrantes do grupo e no dia 5 de dezembro, mais 3 pessoas. Suas identidades não foram divulgadas por razões de segurança.
O grupo sequestrado era composto por 17 pessoas, sendo 16 de nacionalidade americana e uma canadense, que inclui os missionários e 5 crianças, seus parentes.
O sequestro foi realizado pela gangue 400 Mawozo na área de Croix-des-Bouquets, nos arredores de Porto Príncipe.
Eles estavam voltando de uma visita a um orfanato na área de Ganthier, perto da capital haitiana.
Resgate milionário
Os sequestradores pediram 17 milhões de dólares para cada um dos sequestrados.
Além disso, segundo o CARDH, eles exigiram a libertação de um de seus líderes, que cumpre pena na Penitenciária Nacional.
O CARDH já registrou 949 sequestros neste ano, incluindo 55 estrangeiros de cinco países. *El Nacional