Israel foi um dos primeiros países a implementar um programa abrangente de vacinação contra a covid-19, tornando-se exemplo para o restante do mundo.
No fim de fevereiro, pelo menos 50% da população já havia tomado pelo menos uma dose da vacina. Hoje, segundo a plataforma Our World in Data, cerca de 63% da população israelense está totalmente imunizada.
Pesquisadores da Universidade Hebraica que aconselham o governo sobre a pandemia de Covid apresentaram um relatório ao primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, na quinta-feira (9), informando que a quinta onda de Covid em Israel começou. “A pandemia está se espalhando por todos os setores e todas as faixas etárias”, afirmaram os pesquisadores, de acordo com o The Jerusalem Post.
Os cientistas que monitoram os dados acreditam que um fator importante no recente aumento de casos em Israel é a queda da imunidade gerada pela vacina da Pfizer, inicialmente o único imunizante administrado no país, segundo Schraer.
Segundo o professor Eran Segal, que assessora o governo israelense para questões relacionadas à pandemia de covid-19, o nível de proteção individual é de 30% a 40% de cinco a seis meses após a vacinação, comparado com a proteção de mais de 90% logo após a inoculação.
Alguns cientistas apontam que a diminuição da imunidade gerada pela vacina é uma das causas do avanço da covid-19.
O primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, e o ministro da Saúde, Nitzan Horowitz, decidiram na noite de quinta-feira estender as restrições de viagens ao país por mais 10 dias a partir de 12 de dezembro. *Informações Israel Hayom