Indivíduos desconhecidos lançaram bombas incendiárias na noite de segunda-feira em frente ao prédio onde opera o jornal argentino Clarín, sem causar vítimas ou danos, denunciou o grupo editorial nesta terça-feira.
“Lamentamos e condenamos este grave fato que à primeira vista aparece como uma expressão violenta de intolerância contra um meio de comunicação e aguardamos seu urgente esclarecimento e sanção”, afirmou o Grupo Clarín em nota.
O presidente argentino, Alberto Fernández, repudiou o ataque, afirmando que “a violência sempre altera a convivência democrática”.
“Esperamos que os fatos sejam esclarecidos e os autores sejam identificados a partir da investigação que está em andamento”, disse o presidente por meio do Twitter.
Segundo a denúncia, o incidente ocorreu por volta da meia-noite de segunda-feira, quando um grupo de nove pessoas com o rosto coberto atirou contra o prédio do Clarín, no bairro de Barracas, em Buenos Aires.
O prédio foi fechado e não houve vítimas ou danos materiais.
O ataque foi registrado pelas câmeras de segurança do local.
O ministro do Interior, Aníbal Fernández, também condenou o ataque. “Confio em que os perpetradores serão identificados e punidos”, disse ele.
A Associação de Entidades Jornalísticas Argentinas (ADEPA) “condena veementemente o acontecimento” que descreveu como um “grave atentado à liberdade de expressão”.
O caso é investigado pela Justiça Federal. *NTN24