
O grupo feminista Osez le Feminisme (Ouse ser Feminista, em tradução livre) está processando o concurso de beleza Miss França, com a alegação de ser ilegal exigir que as participantes tenham mais de 1,70 metro de altura, sejam solteiras e “representativas da beleza”.
A peça jurídica, que ganhou apoio de três ex-concorrentes derrotadas na premiação, também mira a Endemol — produtora do evento para a televisão.
Para que o caso prospere, os magistrados da Justiça do Trabalho do subúrbio parisiense de Bobigny, onde corre o processo, precisam considerar que existe um vínculo trabalhista entre as concorrentes e os organizadores do concurso.
Em uma entrevista à agência AFP, a Osez le Feminisme, por intermédio da advogada Violaine De Filippis-Abate, afirma que as empresas do país não podem discriminar pessoas baseando-se em moral, idade, situação familiar ou aparência física.