O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentou queixa na sexta-feira (1) contra a rede social Twitter para ter sua conta restaurada, bloqueada no início do ano pela acusação de ter instigado os distúrbios registrados no Capitólio.
A ação foi movida em um tribunal da Flórida, onde atualmente reside, alegando “censura” contra ele, o que, em sua opinião, viola sua liberdade de expressão, garantida pela Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos.
O Twitter e outras redes sociais fecharam as contas do ex-presidente depois que uma multidão de apoiadores de Trump invadiu o prédio do Congresso em 6 de janeiro, com o objetivo de impedir a certificação da vitória de Joe Biden na eleição presidencial de novembro.
Horas antes do ataque, que deixou cinco mortos, Trump fez um discurso insistindo que sua eleição havia sido roubada.
O Twitter anunciou a suspensão da conta @realDonaldTrump “indefinidamente devido ao risco de novos incitamentos à violência” dois dias após o motim contra o Capitol.
A plataforma “exerce um grau de poder e controle sobre o discurso político neste país que é imenso, sem precedentes e profundamente perigoso para o debate democrático aberto”, afirma no processo, observando que mesmo o Taleban, no poder no Afeganistão, eles têm uma conta no Twitter. *Informações NTN24 / AFP