Taiwan fez nessa sexta-feira um apelo à China para que cesse as hostilidades para a ilha e se comprometa a manter a paz e estabilidade no estreito de Formosa, sem alterar unilateralmente a situação de fato.

Assim pediu o ministro do Conselho de Assuntos da China Continental, Chen Ming-tong, que reivindicou à China uma mudança na sua atitude de confronto em relação a Taiwan, e um maior compromisso com a paz e prosperidade mútua.

“Esperamos que a China reverta seu pensamento hostil e de confronto”, disse Chen no seu discurso de abertura de uma conferência internacional intitulada “A reforma da China Continental e sua abertura, 1978-2018: Perspectivas e desafios”.

O ministro, encarregado dos laços com a China, acusou Pequim de dificultar as trocas bilaterais, e de alterar a situação de paz e estabilidade no estreito de Formosa, o que não só afeta o território mas o mundo e “é inaceitável para a comunidade internacional”.

O Governo de Taiwan nunca abandonará a defesa da democracia e da soberania, mas também não buscará o confronto, optando pela manutenção do status “quo”, o que reflete a postura da maioria dos taiuaneses, acrescentou Chen.

“O avanço (da China) para a democracia, com o abandono do totalitarismo e da ditadura”, é o melhor modo de favorecer os bons laços bilaterais e o bem-estar comum, acrescentou o ministro, que lembrou que este ano se completa o 40º aniversário do início das reformas econômicas chinesas.

Taiwan quer que a China pare com sua pressão internacional e com seus ataques militares, mas Pequim culpa o Governo taiuanês pela atual situação de confronto devido a sua negativa de aceitar que o território é parte da China.

Fontes: EFE


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